
Fonte: Atletismo
Material necessário a cada autoridade.
Função: Diretor Geral.
Material: Tabuleta de madeira, Programa Horário, Instruções da Competição, Braçadeira para os Juízes, Papel, Lápis,
Borracha e Mesa.
Local: Mesa
Função: Diretor Técnico.
Material: Súmulas para todas as provas a realizar (inclusive eliminatórias), Relação das provas e dos concorrentes,
Regra e Programa Horário.
Local: Sem local fixo.
Função: árbitro pista de marcha.
Material: Tabuleta de madeira, Regra de Atletismo, Papel, Lápis e Borracha.
Local: Sem local fixo.
Função: árbitro provas de campo.
Material: Tabuleta de madeira, Regra de Atletismo, Papel, Lápis e Borracha.
Local: Sem local fixo.
Função: Apontador e um auxiliar.
Material: Quadro para marcação de pontos, Relação das entidades disputantes e das provas a serem realizadas, Tabela de
Pentatlo e Decatlo, Ata de Recordes, Recordes e Lápis.
Local: Mesa do Diretor Geral
Função: Anunciador.
Material: Megafone ou microfone, Tabuleta Programa Horário, Recorde das provas, Lápis e Borracha.
Local: Mesa
Função: árbitro de partida.
Material: Revólver ou pistola, Munição, Apito e Braçal Vermelho.
Local: Locais de partida.
Função: Verificador.
Material: Blocos de partida, Bastões de Revezamento, Cesta de vime com pedras numeradas para sorteio das raias, Súmulas
para todas as provas de pista a serem realizadas (inclusive as preliminares), relação dos concorrentes em cada prova (devem
constar nas súmulas), Macêtas de madeira para colocação dos blocos de partida, Lápis, Papel, Borracha e Tabuletas de madeira.
Local: Locais de partida.
Função: Cronometristas.
Material: Um cronômetro para cada um, Boletim de cronometragem para o chefe, Lápis e Borracha.
Local: ----
Função: árbitro de chegada.
Material: Talões de colocações, Lápis e Borracha.
Local: Chegada geral.
Função: Diretor de chegada.
Material: Apito, Tabuleta de Madeira, Lápis e Borracha.
Local: Chegada geral.
Função: Inspetores.
Material: Boletim do Inspetor, Lápis e Borracha.
Local: Determinado pelo árbitro da pista.
Função: Registradores de volta.
Material: Tabuleta de Madeira, Lápis, Borracha, Relação dos atletas concorrentes a cada prova (que necessite de registro
de voltas).
Local: Chegada geral.
Função: Comissário.
Material: Lapis, Papel e Borracha.
Local:Sem local fixo.
Função: Medidor oficial.
Material: Trena de aço e Balança.
Local: Sem local fixo.
Função: árbitro de salto em altura.
Material: Sarrafos, Trena de aço(2m), Súmula com os concorrentes inscritos, Tabuleta de Madeira, Lápis, Borracha, Rôdo,
Enxada, Boletim e Papel.
Local: Caixa de saltos.
Função: árbitro de salto em distância.
Material: Trena de aço de 20m, Súmulas devidamente preenchidas, Tabuleta, Lápis, Borracha, Papel, Regador com água, Rôdo,
Pá, Boletim e Régua de madeira.
Local: Caixa de saltos.
Função: árbitro de salto triplo.
Material: Trena de aço de 20m, Sumula devidamente preenchida, Lápis, Papel, Borracha, Boletim, Regador, Rôdo, Pá, Régua e
de madeira para a confecção do "SELO".
Local: Caixa de saltos.
Função: árbitro de Peso.
Material: Trena de aço de 20m, Súmulas devidamente preenchidas, Lápis, Papel, Borracha, Pesos (4, 5 ou 7,260Kg.), Tabuleta
de madeira, Jogo de bandeirolas numeradas e Boletim.
Local: Local do arremesso.
Função: árbitro de Dardo.
Material: Trena de aço de 100m, Dardos, Tabuletas de madeira, Lápis, Borracha, Papel, Boletim, Súmula e Jogo de bandeirolas.
Local: Local do lançamento.
Função: árbitro de Disco.
Material: Trena de aço de 100m, Discos, Tabuletas de madeira, Lápis, Borracha, Papel, Súmula, Boletim e Jogo de bandeirolas numeradas.
Local: Local do lançamento.
Função: Metereologista.
Material: Anemômetro, Boletim do metereologista, Lápis e Borracha.
Local: Na reta dos 100m.
Série de exercícios para adquirir condições físicas gerais.
Série de exercícios para adquirir condições físicas gerais.
Série de exercícios para adquirir condições físicas gerais.
Série de exercícios para adquirir condições físicas gerais.
Série de exercícios para adquirir condições físicas gerais.
O Power Training e sua Fórmula:
Correr, saltar, lançar e elevar constituem gestos fundamentais de qualquer atividade desportiva. Todos exigem contração
muscular completa em um tempo mínimo, donde se deduz que o desenvolvimento da potência física do desportista é indispensável.
Princípio da Diversidade, para desenvolver a potência física:
1) temos que ter presentes os fatores força e velocidade;
2) o acréscimo destes fatores deve orientar-se de forma paralela, porque seus processos de desenvolvimento são interdependentes;
Tanto os processos escolhidos como os artefatos utilizados nos exercícios nos deverão conduzir a:
a) um fácil e progressivo acréscimo da resistência, isto é, o peso ou a carga;
b) uma velocidade de execução cada vez mais explosiva.
Como Componentes do Power Training utilizamos:
1) Exercícios procedentes do halterofilismo e utilizados para o treinamento deste esporte olímpico.
2) Exercícios com Medicine-Ball, cujo caráter estimulante assegura excelentes possibilidades de progresso.
- Medicine-ball de 2, 4, 5 e 7Kg. A carga pode ser, em conseqüência, objeto de um incremento progressivo.
- as distâncias de lançamento são facilmente modificáveis, mesmo quando se trabalha em espaços reduzidos.
- a rapidez de execução é facilmente regulável.
- exercícios com medicine-balls proporcionam um trabalho muscular completo.
3) Exercícios de acrobacia elementar. Aqui, as bases de progressos, serão:
- a carga, conforme se mobilize somente uma parte do corpo ou todo ele.
- a rapidez de execução.
- o grau de dificuldade do exercício.
Após saber sobre os 3 elementos constitutivos básicos do Power Training se deduz:
a) Que todos os exercícios que integram o Power Training permitem:
1) Aumentar progressivamente a velocidade (V) de execução.
2) Aumentar a carga na medida em que haja o desenvolvimento da forca (F).
b) Que o Power Training respeita o princípio da variedade e atração.
c) Que o Power Training é um sistema de treinamento de acordo com as teses que tanto os fisiologistas e preparadores
físicos quanto os atletas, reconhecem como sendo as mais válidas.
Os resultados obtidos após varias experiências resumem-se em:
- rápido e nítido aumento da potência física.
- despertar o interesse, da atração e do espírito de emulação (competição) de cada atleta.
- redução dos incidentes musculares.
- nenhuma diminuição do valor técnico foi constatada.
O Power Training é resultado lógico do princípio de que o treinamento deve ser individual. A época das "classes" heterogeneas
que recebiam uma "lição" "standartizada" já não existe há muito. Se a solução dos grupos homogêneos pode ainda ser definida
por razões de ordem prática, só há verdade no trabalho individual. Os exemplos do binômio treinador-campeão são numerosos.
Por esclarecimento, só é válida a fórmula, do treinamento individual do atleta, quando fundamentada em um exame de
laboratório e numa série de testes gerais e especiais.
Para se estabelecer qualquer sistema de treinamento, inclusive o de Potência Física, leva-se em conta os princípios
fundamentais derivados da investigação, que, na atualidade levam em conta todo setor esportivo. Esta investigação orienta
treinadores e técnicos. São eles:
1) o princípio da "repetição sistemática do trabalho" interrompido por intervalos. Este princípio aplica-se a uma sessão,
a uma temporada ou a um período de varios anos.
2) princípio do "trabalho com cargas progressivas", dividido em intervalos. Admite numerosas fórmulas, compreendidas nas
2 tendências:
a) utilização de cargas do tipo médio ou leves. Favorecem o desenvolvimento da resistência, graças ao grande número de
repetições;
b) cargas máximas, com pequeno número de repetições. Provoca uma adaptação do organismo e produz, então, condições que
permitem a obtenção de grandes marcas.
3) princípio da preparação geral e completa de todo o organismo, que constituem uma das bases do Treinamento Total. Este
princípio não se opõe ao principio da especialização, ao contrário, impede os aumentos, de forma física excessivamente
rápidas, com os conseqüentes desportos do organismo. Serve também, para impedir o desenvolvimento de partes isoladas do
corpo, deformações do esqueleto e aparecimento de zonas débeis (de correção sempre lenta).
4) princípio do trabalho estritamente individual. Provoca a progressiva adaptação do atleta e de suas qualidades específicas
ao exercício que pratica, gera o relaxamento e a economia de movimentos e conduz finalmente à aquisição do ritmo do
trabalho individual.
O Power Training não tem por finalidade conseguir simultaneamente, como o Circuit Training, efeitos musculares e
cárdio-pulmonares. No Treinamento Total esses efeitos simultâneos estão a cargo do Cross Promenade e do Interval Training.
O Treinamento da Potência Física: O POWER TRAINING.
O "Power Training" é um sistema de treinamento que tem por objetivo o desenvolvimento da potência física.
P = F x V (força multiplicada pela velocidade).
Após observações feitas através dos resultados obtidos por professores e treinadores famosos, o norte-americano George
Rider, o fisiologista russo Simkin, os ingleses Adamson e Morgan, cada um porta-voz de um sistema, chegou-se a uma síntese
de suas proposições e conclusões e foi elaborado um método estritamente individual destinado, de preferência, aos atletas
de competição.
O "Power Training", processo de trabalho criado pelo Major Raoul Mollet, está de acordo com as conclusões de Simkin que
provou, que nada melhor para o desenvolvimento do sistema muscular do atleta que utilizar uma série de exercícios de
contra-resistência, empregando, em íntima mistura, formas atraentes e variadas de trabalho.
Programação: De acordo com o princípio das cargas progressivas .
"Overload Principle" - Princípio de super carga - O atleta deve executar uma série de exercícios com utensílios pesados
(barras de halterofilismo), semi-pesados (medicine-ball, halteres, etc.), ou bem com seu próprio corpo, utilizando-o como
objeto de trabalho.
Todos os exercícios deverão ser estritamente individuais, adaptados ao objetivo proposto e às condições do momento em
que se efetuam. Os exercícios serão escolhidos com o fim de desenvolver os pontos fortes ou melhorar os pontos fracos do
atleta. Os exercícios serão executados em "circuito", segundo uma ordem pré-estabelecida. Serão separados por intervalos
pré-determinados. A execução de todos os exercícios deve ter caráter explosivo.
O número de execuções de cada sessão e para cada exercício deve ser progressivo e programado de antemão. A carga ou
resistência deverá estar cuidadosamente determinada para cada exercício, sendo estabelecida por intermédio de testes prévios.
O número de exercícios é limitado.
Exemplos de Exercícios.
Enunciamos a seguir, 24 exercícios propostos de Morgan e Adamson, os quais podem servir de orientação para a elaboração de
um Circuit Training:
1 - Balanceamento, em suspensão alternadamente, em duas cordas com repulsão das pernas sobre uma trave elevada colocada
entre as cordas. Consiste em passar de um lado para o outro da trave suspenso ora numa corda, ora na outra, mãos à altura
do rosto, os pés tocando e repelindo a trave na passagem.
2 - Bobina - consiste em enrolar e desenrolar, sem parar, sobre um bastão, uma corda de onde pende um peso de 10 a 15Kg.
3 - Tração na barra fixa, mãos em pronação.
4 - Progressão em suspensão, a frente e atrás, sobre uma escada horizontal ou vertical.
5 - Puxar um peso com o auxílio de uma polia (posição de pé, um à frente, puxar o peso com o braço estendido).
6 - Flexão e extensão dos braços em apoio facial.
7 - Em apoio sobre as barras paralelas, progressão para frente e para trãs, seja por "upas" sucessivas ou por movimentos
alternados dos braços.
8 - "Mergulho" nas paralelas (flexão e extensão dos braços).
9 - Desenvolver uma barra de 30 a 40Kg.
10 - Elevação lateral dos braços estendidos com halteres.
11 - Arrancar uma barra de 25 a 35Kg.
12 - Rosca direta com 30 a 40Kg. (este exercício demanda também forte contração dorsal).
13 - "Costas retas" com uma barra nas espáduas, combinado com desenvolvimento (4 tempos). Posição inicial afastamento
lateral, tronco flexionado, costas retas.
14 - Flexão do tronco sobre as pernas, mão sobre a coxa ou na nuca. Os abdominais são fortemente solicitados e os oblíquos
o serão igualmente se a flexão for acompanhada de uma rotação. As repetições variarão de 15 a 30, mas podem ser reduzidas
caso coloque-se uma carga à altura da nuca.
15 - "Step-test": subir num banco de 40 a 60cm, alternando as pernas (pode ser aumentada a dificuldade com a utilização
de um peso nas costas: uma barra ou um fardo).
16 - Saltos com halteres nas mãos. Os halteres terão em torno de 12Kg cada, a posição inicial é de afastamento lateral e
os saltos serão dados do chão para cima ou sobre um banco de 30cm de altura.
17 - "Canguru": Salto vertical, com um pé avançado, alternando-o cada salto.
18 - Agachamento com halteres nas mãos, partindo da posição agachada, os calcanhares repousando num taco baixo, halteres
nas mãos (12 a 20Kg cada), fazer uma extensão das pernas para ficar em pé, e novamente agachar.
19 - Agachamento com uma barra com pesos sobre as espáduas (aproximadamente 45 a 55Kg). Este exercício além de solicitar
fortemente os quadríceps e os extensores do dorso, também estimula fortemente a respiração e a circulação.
20 - Exercício combinado a 4 tempos (apoio):
a)- agachar, mãos apoiadas no solo.
b)- lançar as pernas para trás (apoio facial). VARIANTE: lançar as pernas para frente (apoio ventral)
c)- retornar à posição agachada.
d)- retornar a posição de pé.
21 - Trações na barra fixa (mãos em pronação), partindo do solo com salto. (A barra deve ter altura tal que permita a
execução do exercício).
22 - Apoio nas barras paralelas, partindo do solo por salto. (As barras estarão a altura das espáduas).
23 - Elevação e desenvolvimento de um banco ou uma prancha pesada, fixada a uma parede em uma das extremidades. O
executante se agacha na outra extremidade, banco à altura das espáduas a partir desta posição eleva-se nas pernas e
estende os braços, elevando o banco a uma altura máxima, elevando-se na ponta dos pés.
24 - Trepar numa corda (ou escada de cordas ou equivalente).
O Circuit Training - de R. E. Morgan e G. T. Adamson
Origem e objetivo:
Após á ultima guerra mundial, estudante de LEEDS uniram seus esforços e colaboraram, durante muitos anos, afim de aperfeiçoar
um método de treinamento ao mesmo tempo eficaz e atraente. Este método, visando abolir a velha noção de "treinamento em
pelotões", propõe uma individualização do treinamento, uma melhoria progressiva da condição física, desenvolvendo a força
e a potência muscular, a resistência muscular localizada e a endurance cárdio-pulmonar.
A ideia essencial do "circuit training" implica num desenvolvimento completo do indivíduo, mas admite todavia uma
flexibilidade suficiente para que se possa inovar e adaptar constantemente o treinamento. (Por exemplo, particularizar o
trabalho sobre uma ou outra das qualidades físicas de base.)
Sistemas e meios utilizados:
Trata-se de executar três vezes, seguidamente, um circuito no qual são previstos diversos tipos de exercícios a serem
repetidos um certo número de vezes e com as seguintes cargas:
- Para a Força: Utilizar-se de cargas pesadas, tais que o número de repetições possíveis seja inferior a 10.
- Para a Potência: Proceder à execução rápida dos exercícios com grandes cargas.
- Para a Resistência Muscular Localizada: Utilizar tipos de exercícios que permitem 30 repetições.
OBS.: Para combinar Força e Resistência Muscular, utilizar tipos de exercícios com cargas adicionais tais que o número
de repetições esteja compreendido entre 10 e 30. Haverá predominância do fator Força se o número for próximo a 10 e do
fator Resistência Muscular se for vizinho de 30. A partir daí predominará a endurance cárdio-pulmonar.
Para a endurance, a qual obtém-se por um trabalho longo e de intensidade média ou uma alternância de esforços mais ou
menos intensos, ela será adquirida pela soma de esforços contínuos exigidos pela realização seguida dos três circuitos.
Nota: O interesse das sessões é sobretudo suscitado pelo tempo de execução do circuito, o qual deve-se procurar sempre
diminuir. Isto permite observar os progressos realizados, além de controlar os resultados de criar uma emulação (competição)
e de aumentar progressivamente a intensidade do trabalho localizado ou generalizado.
A Dosagem do Trabalho:
A dose do trabalho individual, deve ser suficientemente elevada de modo que após a última volta do circuito, ela possa
atingir, aproximadamente, o máximo da capacidade do executante (pulso máximo de 180/200 batimentos por minuto).
A medida individual de trabalho sobre cada exercício se obtém dividindo por 2 o número máximo de repetições que pode
realizar o executante, determinado num circuito-teste quando se obterá um minuto de repouso entre cada exercício, executado
ao máximo das responsabilidades. O tempo total do circuito (3 voltas sem interrupção), será de 10 a 30 minutos.
A experiencia indica que o número mínimo é de duas sessões semanais, mas pode-se praticar cotidianamente o Circuit Training
sem qualquer problema.
Exercícios Típicos - Escolha dos exercícios:
Na escolha dos exercícios, dois imperativos devem ser observados, antes de os introduzir em um circuito. O primeiro é
saber qual é a intensidade do esforço que eles demandarão e o segundo concerne aos grupos musculares que solicitarão, os
quais devem ser explorados alternadamente.
Os exercícios devem interessar a todos os grupos musculares: a esse respeito Morgan e Adamson adotam a classificação
anatômica:
a) Braços e espádúas (exercícios de empunhadura, de trepar, desenvolver, elevar, etc.)
b) Dorsais (a região lombar do dorso constitui o ponto mais fraco da musculatura humana com relação aos esforços a que
ela é submetida).
c) Abdominais (parece que os melhores exercícios são aqueles em que os abdominais são os músculos motores).
d) Exercícios das pernas e exercícios gerais - (Todo exercício de pernas, em vista da enorme massa muscular que coloca
em jogo, é de fato um exercício geral).
e) Exercícios combinados.
Número de Exercícios:
O número de exercícios deve estar compreendido entre 6 e 12 por circuito. Esses exercícios deverão ser simples e de fácil
realização, a fim de permitir a aquisição rápida de qualidade em sua execução.
OBS.: Alguns treinadores procuraram adaptar o Circuit Training de Morgan e Adamson, introduzindo no circuito, dois ou tres
exercícios característicos da sua modalidade desportiva (exercícios com bolas, nos Desportos Coletivos especialmente).
No entanto, o rendimento destes em relação a condição física é questionável, pois considerase que há um marcante decrescimo
de dificuldade em tais exercícios. No entanto, considera-se o atrativo psicológico que os mesmos oferecem aparecendo como
solução a inclusão de exercícios característicos que sejam de fácil execução e exijam esforço considerável e contínuo.
Interval Traíning.
O sistema de treinamento conhecido com este nome consiste uma sucessão de numerosos esforços, de curta duração e de intensidade
abaixo do máximo, com intervalo de repouso reduzido. Esse treinamento é atualmente adotado por todos os grandes corredores
e visa conseguir as mais altas performances. Os efeitos mais marcantes desse método de treinamento sobre os atletas são as
seguintes:
- Aperfeiçoamento Técnico: melhora da economia no esforço por uma melhor coordenação neuro-muscular.
- Desenvolvimento da Potência Muscular: principalmente a das pernas.
Adaptação Fisiológica:
1. Desenvolvimento da função cárdio-pulmonar (melhor circulação sanguínea).
2. Melhor coordenação das várias intervenções do sistema vegetativo.
Esses efeitos devem então, ser pesquisados e constituem o objetivo da preparação do atleta corredor de fundo e meio-fundo.
Um dos efeitos mais espetaculares da adaptação fisiologica: um aumento de volume da capacidade cardíaca. Esse desenvolvimento
que está ligado diretamente ao rendimento do atleta, deve ser sistematicamente observado e controlado. De fato, ele representa
o principal objetivo da preparação de um atleta corredor de fundo e meio-fundo.
O princípio básico do "Interval Training" se apoia nos seguintes pontos essenciais:
a) as distâncias a serem percorridas;
b) os tempos a serem realizados;
c) o número de repetições;
d) a duração dos intervalos;
e) a natureza dos intervalos.
a) As distâncias:
Em sentido geral, as distâncias a percorrer devem ser curtas a ponto de poderem ser repetidas grande número de vezes
(40x100m valem mais do que 4.000m). No "Interval Training" não é a distância total percorrida que importa, porém o
número de repetições.
A distância mais largamente preconizada, visando a adaptação fisiológica, é certamente a de 200m (os 400m são o máximo).
A distância preconizada para o desenvolvimento da potência muscular é em geral, os 100m. (O mínimo descendente são os
40 metros inclusive).
As distâncias de complemento, visando ao "ritmo" se estendem desde os 30 metros até imediatamente abaixo da distância de
competição. (Em geral, nunca ultrapassam a 2.000m.)
No decorrer de uma sessão, o gênero de trabalho e a distância prevista não devem mudar. Isto é, mais particularmente um
meio de facilidade para o atleta e de melhores possibilidades de controle para o treinador.
b) Os Tempos:
Um esforço em volta dos 70% ou dos 2/3 das possibilidades do momento, representa o ideal, tendo em vista a adaptação
fisiológica. Isto deve, de agora em diante, reduzir ao mínimo as oportunidades de erros e apresenta uma solução a um
problema controverso.
Se o Desenvolvimento da potência muscular impõe ritmo de trabalho mais rápido, ele não exige esforço maior. (Adote as
distâncias mais curtas).
c) As Repetições:
Esta questão já foi abordada (distância). O número de repetições constitui de qualquer maneira o elemento de progressão.
Na maioria das vezes, o organismo é solicitado (número de distâncias) e sobretudo o processo de recuperação (número de
intervalos).
d) Os Intervalos:
Natureza do intervalo. Se o número de repetições parece ser o elemento base da progressão, o intervalo representa, sem
nenhuma dúvida, a pedra auxiliar de todo o sistema.
A recuperação não se efetua de maneira regular, mas seguindo bem uma curva exponencial. Praticamente, se dividimos em 3
o tempo total da recuperação, podemos afiançar que esta última se efetua como se segue:
70% se efetua ao longo do 1o terço;
20% se efetua ao longo do 2o terço;
10% se efetua ao longo do 3o terço;
O primeiro terço - representa a "recuperação pagante" que ele não poderá transpor. Por outro lado, para um esforço tal,
que foi descrito acima a "recuperação pagante" jamais deverá passar de 3 minutos. Essas observações relativas à duração
do intervalo, são válidas para o trabalho de "adaptação físiológica" e de ritmo.
Em oposição ao curso do trabalho visando o desenvolvimento da potência muscular, esse intervalo deve ser mais longo,
graças a intervenção mais importante do sistema neuro-vegetativo. Essa observação é de suma importância, desde que se
trate de treinamento de velocistas.
Enfim, o intervalo deve ser Ativo, isto é, o atleta deve saber andar, trotar e alternar os dois a sua conveniência. Tal
ação é reclamada não em razão de sua influência sobre o treinamento propriamente dito, porém com o fim de evitar acidentes,
tais como alucinação, desmaio, e etc., dadas as perturbações que uma parada brusca de esforço pode provocar na circulação
sanguínea.
Aí está de maneira suscinta, a essência do "Interval Training". Todo o treinamento nele baseado deve ser acompanhado por
um médico especializado, dotado de material de exame e pesquisa apropriado. De modo geral, o médico e o técnico trabalham
juntos, de comum acordo, observando o comportamento do atleta.
O Interval Training foi introduzido na Alemanha depois da 2o Guerra Mundial. O 1o atleta que pôs em prática foi o alemão
Harbig e elevou o apogeu com a prática o famoso corredor Zatopeck. Este corria sempre de sua casa ao trabalho e voltava
mais ou menos 2000m, notou que fazendo 400m e descansar para depois correr outra vez, rendia mais, então começou a praticar
o Interval Training.
O Interval Training foi introduzido no Brasil com métodos científicos por 2 grandes: O médico Dr. Reindell e o prof. Waldemar
Gerslhzer. 0 Interval Training serve para aumentar a resistência, sua bases consistem em percorrer um percurso intercalado
por pausas; é um método fracionário, sendo empregado em diversos esportes, por exemplo: Atletismo, Natação, Futebol, etc.
A sua aplicação consiste em correr um percurso e voltar a trote fazendo várias vezes, o esforço dos "piques" e sub-máximo.
Por exemplo: uma distância de 70m, fazendo o pique em 10" (seg) mais ou menos 6 vezes com o trote de volta levando
1 min, e 30" para depois voltar a dar o pique.
O Interval Training pode ser lembrado pela sigla DTRIA.
D - distância
T - tempo
R - repetição
I - intervalos
A - ação ativa
Notamos então que o Interval Training atinge principalmente o crescimento do coração, treina a resistência que os batimentos
cardíacos podem chegar ao esforço de 180 por minuto. No Intervalo o indivíduo deve estar ativo para auxiliar o retorno
do sangue ao sistema nervoso. A distância no Interval Training adotado por Gerslhzer é de 100m. O tempo do trote é de 1' 30".
O calor tem influência no repouso, na pausa ativa.
Sistema Americano de Treinamento Desportivo.
Basicamente, consiste em treinar na pista sob a supervisão de um técnico. A idéia é treinar com energia, com toda vontade
e sacrifício, para vencer. A filosofia do amerciano é: "não há prazer se não for para vencer."
Requer contínua supervisão por técnicos especializados, o que constitui vantagem, pois qualquer defeito do atleta será
logo notado e corrigido. Como desvantagem, alegam que o treinamento dando voltas na pista é monótono e cansa mentalmente
o atleta.
Um dos esquemas usados pela maioria dos técnicos americanos nos treinamentos de seus atletas, e o seguinte:
Segunda-Feira: Percorrer distâncias maiores que a prova;
Terça-Feira: Percorrer distâncias menores que a prova;
Quarta-Feira: "Tiro" da prova para tempo;
Quinta-Feira: Treino dos pontos fracos (velocidade ou resistência);
Sexta-Feira: Descanso;
Sábado - Competição;
Domingo - Descanso.
Apresentamos aqui os oito pontos julgados essenciais pelo técnico americano Donn Quinzle, para a formação de um programa
de treinamento destinado a qualquer indivíduo:
1o preparo de 4 a 6 semanas de acondicionamento para a temporada;
2o preparo sobre os pontos fundamentais e pontos fracos do atleta;
3o não dar treinamento até o ponto de saturação do atleta;
4o o aquecimento criterioso é fundamental antes dos treinos e das competições;
5o todo trabalho de velocidade deve ser feito antes que se inicie o cansaço;
6o evitar nos treinos, que os novatos treinem com os veteranos, para não serem batidos e não perderem o estimulo;
7o cada indivíduo possui um tempo de recuperação diferente. é preciso notar o intervalo de descanso necessário durante
o treinamento para cada um;
8o cada indivíduo possui uma capacidade de trabalho distinta. O treino aplicado a um pode não surtir efeito noutro
indivíduo da mesma prova, mas de características diferentes.
Sistema Sueco de Treinamento Desportivo.
O método sueco de treinamento, mais conhecido com o nome de FARTLEK, que numa tradução livre significa "jogo de velocidade",
visa particularmente o preparo do corredor de meio-fundo. O treinamento de FARTLEK consiste em deixar as pistas e ir para
a floresta, campos, etc., onde a superfície seja macia e elástica. Nas grandes cidades, onde é difícil encontrar-se uma
floresta, deve-se fazer uma outra pista em volta do campo de atletismo, cobrindo-a com serragem. Esse treinamento mantêm
os músculos das pernas macios, flexíveis e elásticos. No dizer de Gesta Holmer, criador de Fartlek, "um músculo flexível
produz maior velocidade do que um músculo tenso."
Outro princípio de Fartlek é que o atleta não vai correr distâncias fixas, determinadas. Ele correrá fazendo explorações,
controlando-se, reduzindo a cadência que produziria o cansaço.
Um atleta deve treinar de uma ou duas horas por dia, de 3 a 5 vezes por semana, mediante o seguinte programa:
1 - corrida de 5 a 10 minutos (aquecimento);
2 - velocidade igual, em ritmo forte num percurso de 1200 a 2000 metros;
3 - andar ligeiro durante 5 minutos;
4 - corrida à vontade, interrompida por "piques" de 50 a 60m, repetidos até se sentir ligeiramente cansado;
5 - corrida à vontade com 3 a 4 passos velozes, de vez em quando (na realidade, esses passos velozes seriam como o súbito
aumento de velocidade por um corredor, durante uma corrida, quando tenta evitar que um competidor passe por ele - o corpo
projeta-se para a frente e 3 a 4 passos velozes são dados);
6 - velocidade máxima em subida de 175 a 200 metros;
7 - passo ligeiro, durante um minuto, após a prova descrita em 6. O trabalho acima descrito pode ser repetido até o final
do treino; mas cada atleta deve lembrar-se que, após o treinamento, deve sentir-se estimulado e não cansado.
8 - termine sempre o treinamento correndo de 1 a 5 voltas na pista (se o trabalho aí for realizado), ou durante 5 a 10 minutos
para voltar a calma.
Aí está, resumidamente, a essência do Fartlek. Apresenta as vantagens de desenvolver a iniciativa do atleta, dá-lhe músculos
macios e flexíveis, e não o deixa fatigado mentalmente. Outra vantagem é que, o terreno sendo variado, o atleta tem de
estar em constante atenção voltada para onde vai pisar e assim desenvolve um passo correto e cuidadoso, o que é vantajoso
nas corridas de fundo.
Como desvantagens do método, poderemos citar: a ausência de supervisão do técnico é prejudicial, pois o atleta, correndo
sozinho, pode adquirir e desenvolver defeitos incorrigíveis, na hora, pelo técnico. Também há a desvantagem de não
desenvolver bom ritmo de passada e a verdadeira velocidade (quando dizemos isso pensamos em ficar na ponta dos pés e
adquirir velocidade para a corrida).
Flexibilidade é um componente da forma física, relativa à capacidade funcional das articulações de se movimentarem dentro
de limites ideais numa determinada ação.
Mobilidade Articular + Elasticidade Muscular = Flexibilidade.
A elasticidade de músculos e tendões e a mobilidade das articulações e ligamentos desempenham papel decisivo na aprendizagem
das técnicas esportivas, levando o executante a sua máxima expressão. Os músculos, tendões e ligamentos inativos experimentam
um encurtamento gradativo que deteriora o mecanismo motor do corpo. Para maior aplitude de movimentos, são recomendados os
exercícios de alongamento, favorecendo a elasticidade de músculos e tendões tanto quanto o fortalecimento e soltura dos
ligamentos articulares. Os exercícios de alongamento devem ser sempre intercalados com exercícios de relaxamento.
Ao aumentar a flexibilidade, através de ginástica específica, enriquece-se o condicionamento físico quando a aquisição da
agilidade está em primeiro plano.
Como desenvolver a flexibilidade:
a) exercícios de flexão e extensão, visando o alongamento do grupo muscular trabalhado;
b) exercícios de soltura (relaxamento).
Nota: Os exercícios de alongamento muscular só devem ser feitos após um aquecimento, e nunca com movimentos bruscos e
violentos.
A física define a velocidade como sendo a razão entre o espaço percorrido e o tempo gasto.
Velocidade = espaço/tempo
Suas características são:
a) intensidade máxima
b) duração mínima
Segundo vários pesquisadores, a velocidade é uma qualidade nata do indivíduo e o treinamento a aperfeiçoa.
A velocidade aparece:
- no desenvolvimento do indivíduo, de um lugar para outro;
- nos movimentos rápidos de seus gestos;
- na reação de um indivíduo.
A coordenação, a descontração, a força, a resistência e a flexibilidade são responsáveis pela maior rapidez do indivíduo.
Para alcançarmos progressos na velocidade buscamos substituir progressivamente o ato voluntário pelo ato reflexo. (Raoul Mol1 et).
Como aperfeiçoar a velocidade:
a) corridas curtas, piques;
b) exercícios de reação;
c) exercícios executados com rapidez (maior número de contrações em determinado tempo);
d) exercícios que possibilitam o aumento da elasticidade (amplitude articular);
e) exercícios que aumentam a resistência dos músculos (carga pequena e elevado numero de repetições);
f) exercícios que aumentem a resistência cárdio respiratória;
g) exercícios que aumentem a força muscular; exercícios para automatizar o gesto esportivo (repetição dos movimentos,
inicialmente lenta, até atingir a automatização).
Tempos aproximados de duração das provas de atletismo.
Corridas:
séries isoladas de 100m - 200m - 400m rasos tem duração aproximada de 10 minutos.
séries isoladas de 800m ou 1500m rasos tem duração aproximada de 15 minutos.
séries isoladas de 3000m rasos tem duração aproximada de 25 minutos.
séries isoladas de 5000m rasos tem duração aproximada de 30 minutos.
séries isoladas de 10000m rasos tem duração aproximada de 45 minutos.
Revezamento 4x100m e 4x400m tem duração aproximada de 15 minutos.
Séries de 100m - 110m ou 400m com barreiras tem duração aproximada de 30 minutos (com a colocada e retirada das barreiras).
Saltos:
Salto em altura com 10 atletas tem duração aproximada de 60 minutos.
Salto com vara com 10 atletas tem duração aproximada de 90 minutos.
Salto em distância por atleta tem duração aproximada de 05 minutos.
Salto triplo por atleta tem duração aproximada de 05 minutos.
Arremessos e Lançamentos:
Nos arremessos e lançamentos com 15 atletas a prova tem duração aproximada de 90 minutos.
Fatores Técnicos:
- corredores de 100m fazendo: 200m e salto em distância
- corredores de 400m fazendo: 800m.
- corredores de 800m fazendo: 1500m.
- arremessadores de peso fazendo: disco, dardo e martelo.
- saltadores de distância fazendo: salto triplo.
Fatores que despertam o interesse público:
- abrir a competição com 110m com barreiras, salto com vara ou altura e arremesso de peso.
- separar as provas de fundo
- variar as provas de corrida
- encerrar com um revezamento
- se for possível, deixar o salto em altura por último.
Pontos a considerar na previsão do horário das provas:
a) tempo gasto com a chamada dos concorrentes, sorteio das raias, e instrução aos atletas.
b) tempo mínimo de duração das provas.
c) tempo gasto com a cronometragem e classificação.
d) tempo gasto com a preparação material.
Equipamentos para provas de campo:
Implementos, punhos sobressalentes, balança, sarrafos, garfos para colocação dos sarrafos nos postes, trenas de 20, 50 e
100m, bandeirolas, cubos numerados, enxadas, soquetes, vassouras.
Equipamentos para provas de pista:
10 (dez) barreiras para cada raia, apito para juiz de partida e chegada, pistola, cartuchos de festim, cronômetros, novelo
de lã, bastões, escada para juízes e cronometristas, blocos de partida.
Equipamentos em geral:
Quadro para marcação de pontos, megafones, papeletas, pranchetas para os juízes, lápis, regras, mesa para anotar e troféus,
número de pano, alfinetes, tabelas para contagem de pontos nas provas combinadas, distintivos para juízes, Kit de primeiros
socorros, mesas de massagem nos vestiários, cadeiras para as autoridades. Macetes para blocos de partida.
Preparação Material:
- demarcação do estádio
- material móvel e fixo
1) Pista: raias, partida, chegada, zona de passagem, locais das barreiras, postes de chegada.
2) Campo: estado das caixas de salto, revolver a areia, verificar os círculos, marcar os setores, picadeiros, postes
para os saltos.
Organização das provas Eliminatórias.
- preliminares
- semi-finais
- finais
preliminares num dia, semi-finais noutro
Algumas providências:
1. Reunião de juízes na véspera: acertar detalhes
2. Presença no estádio: atletas e juizes que vão atuar no momento.
3. Exigir pronto atendimento as chamadas para as provas.
4. Presença dos juízes e encarregados meia hora antes do início.
5. Anunciador, para colocar os presentes à par do que está se passando.
6. Premiar após cada prova.
7. Distribuir programas.
Distribuição dos inscritos - Nas provas de pista
- sorteio
- arranjo
- critério dos melhores atletas e das entidades
- número de inscritos grande e competição num dia apenas
- corredores com os melhores tempo na final
- desvantagens: os competidores se esgotam nas preliminares.
Distribuição dos inscritos - Nas provas de campo:
- quando o número de atletas é grande: índice
Programa Horário:
- após sabermos o número de provas, número de concorrentes, tempo disponível à competição, tipo de provas e local.
- cuidado: intervalo entre às provas somente o necessário.
- consequência: tira o interesse da competição e faz fugir o público.
Elementos a considerar:
1. escolha do terreno
2. traçado do percurso
3. partida
4. controle dos corredores
5. chegada
6. apuração dos resultados
Partida:
- equipes em coluna por um, uma ao lado da outra, completando o final.
- voz de atenção quase junto ao tiro.
- corda, a cerca de 50m no chão para caso de saída falsa.
Chegada:
- entrada das fichas na saída do funil - espeto
- linha de chegada - boca do funil
- juízes de funil
- tipos de funil: simples - compartimentado
Apuração:
- retirada das fichas do espeto.
Controle do corredor:
- postos fixos, indicar e fiscalizar.
- juízes móveis
- ambulância seguindo os corredores.
- batedores
- golpes comuns: cortar itinerário, pegar carona, esconder após saída falsa, troca de atletas.
- uso das fichas de itinerário.
a) Escolha do local:
Ideal: Estádio
b)Escolha das provas:
- Tempo disponível - classe dos atletas
- Material disponível
- Provas clássicas de pista: 100m, 200m, 400m, lOOm com barreiras, 110m com barreiras, 400m com barreiras, 800m, 1500m, 3000m, 5000m,
10000m, 3000m com obstáculos, revezamentos 4x100m e 4x400m.
- Provas clássicas de campo: saltos e arremessos
- Provas clássicas rústicas: cross-country - maratona (42.195m)
- Provas clássicas combinadas: decatlo - pentatlo
- Provas de pista e campo simultaneamente
- Nas finais as de campo são suspensas temporariamente.
c) Ligação com as entidades disputantes:
- circulares: datas, horário, local, base da competição, regras, indicações de inscrição, numeração programada e
propaganda.
d) Escolha do terreno:
- campo, ruas, estradas, caminhos, trilhos, etc.
e) Traçado do percurso:
- não deve haver cruzamento no itinerário.
- deve ser balizado: letreiros, setas, juízes de percurso, bandeirolas.
Material Necessário (Previsão)
- Barreiras (80)
- Apitos
- Cronômetros
- Revolver e munições festim
- Colchões
- Saltômetros altura
- Saltômetros vara
- Espalhador de areia (Rôdo)
- Trenas
- Varas
- Pesos
- Dardos
- Discos
- Súmulas
- Alto-Falantes
- Podium
- Medalhas
- Troféus
- Canetas
- Lápis
- Borrachas
- Apontadores
- Pranchetas
- Guarda-sóis
- Aferidor com nível
- Mesas
- Material de 1o Socorros
- Maca
- Automóvel (Condução emergêncial)
- Placas de Saída (Blocos)
- Plasticina
- Mapa com regras
- Bastões
- Fitas Demarcatórias de "zonas"
- Bandeiras
- Sacos de Areia
- Fitas Métricas
- Balança de aferição
- Relógio(s)
- Papel Carbono
- Papel Almaço
- Papel Rascunho
- Números para atletas
- Braçadeiras diversas
- Martelo para prender blocos
- Anemômetros
- Alfinetes de pressão
- Cadeiras
- Cordão (Linha) para chegada
- lã
- Diretor Geral
- Diretor Técnico
- Secretário
- Anotadores (Apontadores)
- Anunciador
- Mensageiros
- Comissário
- Medidor Oficial
- árbitros das Provas de Pista
- Inspetores e Registradores de Voltas
- árbitro de Partida
- Confirmadores
- Verificadores
- árbitros de Chegada
- Cronometristas
- árbitro das Provas de Campo
- árbitro do Salto em Altura
- árbitro do Salto em Distância
- árbitro do Salto com Vara
- árbitro do Salto Triplo
- árbitro do Arremesso do Peso
- árbitro do Lançamento do Dardo
- árbitro do Lançamento do Disco
- Médico (Ambulância)
- Fiscais de Pista
- Fiscais de Campo
- Fiscais de Súmulas
- Massagista (A Critério)
Aspectos Importantes - Corrida de média e longa distância (alguns aspectos técnicos).
- a oscilação pendular dos braços é menor e os braços se movem no sentido interno do tronco.
- não existe uma elevação acentuada da coxa.
- as passadas são mais longas.
- o apoio é feito com toda a planta dos pés.
- o ângulo da perna de trás formado entre coxa e perna é grande e bem acentuado.
- não há uma necessidade de extensão total da perna da frente (o ângulo).
Aspectos Importantes - Salto triplo (algumas observações).
1 - o ponto de contacto com o solo se faz com uma posição mais vertical do corpo
2 - há uma ligeira inclinação para trás do tronco no instante da impulsão.
assimétrico - escola polaca movimento dos braços.
simétricos - escola soviética trajetória do salto.
3 - trajetória mais baixa no 1o salto (escola polaca)
4 - trajetória mais acentuada no 1o salto (escola soviética)
Aspectos Importantes - Corrida de velocidade.
Corrida de velocidade (alguns aspectos técnicos)
- os braços trabalham mais energicamente e tem uma oscilação no sentido de lateralidade do tronco.
- há uma elevação acentuada do calcanhar, que por muitas vezes toca às nãdegas.
- hodierniamente: não se faz uma elevação acentuada da coxa e em contrapartida existe uma extensão acentuada da perna
que apoia.
- o tronco se encontra um pouco mais inclinado a frente.
- o apoio é feito mais nos artelhos.
Aspectos Importantes - Peso.
- a perna que se estende deve seguir rente ao solo;
- a elevação lateral do tronco e não a rotação do mesmo e
- a perna que se estende ("coice") deve ser bem explorada.
Aspectos Importantes - Disco.
- deslocamento longo aproveitando ao máximo o diâmetro do círculo e
- tentar um raio mais amplo possível na trajetória orientada (nas mãos) do disco.
Aspectos Importantes - Dardo
- maior atenção a parte de musculação;
- para o gesto final (lançamento) a distancia situa-se em 8 metros (espaço entre as passadas laterais) e
- corrida de aceleração explorada ao máximo.
Condução relaxada.
Emprego da força (no "tiro" final)
1o Etapa:
- velocidade maxima: 20 - 60m
- estímulos p/ sistema pirâmide.
2o Etapa:
- velocidade-resistência: 300m - 600m
- 65% a 35% da velocidade
- final da 2o Etapa: lOOm - 200m - estímulos decrescentes (um no de repetições).
3o Etapa:
- ritmo resistência: 60 a 150m
- grande recuperação pequena velocidade
Tabelas para cálculo de tempos:
200 metros.
- dobro do tempo de 100m = 1/10 a + 3/10
Passagens:
- primeiros 100m: melhor tempo + 2/10 a - 3/10
- segundos 200m: tempo dos 1o 100m - 5/10 a - 3/10
400 metros.
- dobro de 200m + 3" a - 5"
Passagens:
- primeiros 200m: melhor tempo + 1"
- segundos 200m: melhor marca + 2" a - 4"
800 metros.
- tempo de 400m + 58" a 62"
1o Cálculo - passagens:
- primeiros 400m: melhor tempo de 400m + 60" - 1 dividido por 2
- (p/atletas de 50" nos 400m.): segundos 400m: de zero a 4"
2o cálculo - passagens - dobro de 400m + 12" a 15"
- (p/atletas de 50" nos 400m.): passagens: primeiros 400m - melhor tempo de 400m + 12" a 15"
segundos 400m - tempo dos 1o 400m + 4" a 7"
1500 metros.
1o cálculo - dobro de 800m + 2" a 6"
(p/atletas de menos de 1'50") passagens: nos 400m +/- 1'03" nos 800m melhor tempo + 8" a 10"
2o cálculo (p/atletas de menos de 1'50") melhor tempo de 800m + 2" a 2'10"
5000 metros.
tempo de 3000m + 20"
10000 metros.
dobro de 5000 metros + 45" a 1'30"
Maratona
melhor tempo de 10000m +2' a 4'
3000 metros com obstáculos.
tempo de 3000m + 20" a 40"
Faixas etárias para desenvolvimento de treinamento:
8 - 10 anos - aeróbio;
10 - 12 anos - aeróbio + fração anaeróbia;
12 - 16 anos - fim da etapa de base e
16 - 20 anos - treinamento específico com crescimento da etapa anaerobia
Meios de Condicionamento Físico:
- trabalho com sobrecarga;
- trabalho isométrico;
- circuit-training;
- treinamento total;
- multi-saltos e
- pliometria.
O treinamento de multi-saltos serve para todos os desportos como meio de condicionamento físico.
Treinamento total:
1o Fase.
- corrida suave;
- exercícios de deslocamento ou desenvolvimento técnico;
- exercícios gerais (ginástica);
- exercícios de respiração
- corridas - em aclives e
- em declives
2o Fase.
- multi saltos
3o Fase.
- exercícios de tempo de resposta psicológica
Multi-saltos para velocistas:
- muita extensão da perna
- coeficiente ótimo
Multi-saltos para saltadores:
- pouca extensão da perna
número de saltos: de 35 - 37
tempo: de 16 segundos - 17 segundos para a distância de 100 metros.
1. Todos os lançamentos de martelo serão feitos de um círculo com 2,135m de diâmetro.
2. é permitido no lançamento do martelo, o uso de luvas comuns para a proteção da mão.
3. O competidor na sua posição inicial, antes dos giros preliminares, poderá por a cabeça do martelo no chão fora do círculo.
4. Não será considerado como lançamento do martelo falho se a cabeça do martelo tocar o solo quando o competidor fizer as voltas
preliminares; mas se, depois de haver tocado o solo dessa maneira, ele interromper o lançamento para começá-lo novamente,
ser-lhe-á computada uma tentativa falha.
Erros Comuns Da Técnica no lançamento do dardo na empunhadura e transporte.
Em princípio, qualquer modo de segurar o dardo que não propicie uma firme empunhadura no momento do lançamento e qualquer
transporte que prejudique uma velocidade moderada na aproximação ou ofereça dificuldades para a levada do braço de
lançamento para trás, obviamente são desaconselhados.
Erros comuns na aproximação:
A - A velocidade desproporcional entre as marcas é fator que contribui para um lançamento fraco. O iniciante deve ter em
mente que várias velocidades são recomendadas para os diferentes estilos. Isto significa que a velocidade na aproximação
é muito lenta, deixa de ser criado o embalo necessário ao lançamento de dardo. Se a velocidade é muito forte, o lançamento não tem
tempo suficiente para coordenar a ação de pernas com o movimento para frente do tronco e braços.
B - Deve ainda ficar claro ao iniciante que, se a marca ficar muito próxima à linha de lançamento, ele "queimará", e se
ficar muito afastado ele perderá distância.
Erros comuns no Lançamento de dardo propriamente dito:
- Uma tensão demasiadamente ou insuficiente na mão, no início do lançamento.
- Falta de continuidade na transformação da corrida de aproximação para a execução das passadas finais (estilo).
- Dardo fora de alinhamento na trazida do braço pra trás.
- Extensão incompleta do braço à retaguarda.
- Lançamento mais lateral do que por cima do ombro.
- Desequilíbrio durante as passadas finais.
- Lançamento do dardo num ângulo muito elevado ou muito baixo.
- Lançamento antes que toda impulsão (força) do corpo seja aplicada ao dardo.
- Passada curta antes de estancar para o lançamento de dardo.
- Não trazer o cotovelo na frente da mão. Este defeito frequentemente ocasiona traumatismo no braço de lançamento.
- Nao dar a entrada de quadril simultaneamente com a extensão da perna direita.